Nossa Palavra – Revolta e constrangimento na UPA de Taquaritinga

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Confira o editoral da última edição da Versão Digital do Jornal O Defensor.

Quem precisa recorrer ao atendimento da Unidade de Pronto Atendimento -UPA – de Taquaritinga, continua enfrentando dificuldades por falta de condições adequadas para dar conta da demanda. A falta de médicos e a demora para conseguir atendimento são as principais queixas dos pacientes.

Apesar de alguns comentários positivos ao acolhimento dos profissionais que trabalham na unidade, são muitos os relatos de falhas graves na estrutura de um local que precisa lidar com situações de urgência e emergência.

A UPA tem como função apenas ser a porta de entrada para o sistema de saúde municipal e os pacientes mais graves deveriam ser transferidos o mais rapidamente possível, o que é praticamente impossível, em alguns casos.

Muita gente chega a elogiar os esforços de alguns profissionais da área, no sentido de dar um atendimento digno a população, porém, destacam a impossibilidade diante da falta de estrutura e material.

Se por um lado o descaso do poder público causa problemas, eles aumentam por conta da alta demanda de pacientes, principalmente de crianças e idosos.

Recentemente, uma séria discussão envolvendo uma tia de uma paciente e um médico, ganhou destaque nas redes sociais, sendo necessária a intervenção do secretário municipal de saúde, no afastamento do profissional da unidade por tempo indeterminado.

A insatisfação com os problemas no local é grande. Seria necessário, no sentido de colocar um fim na questão, que a administração municipal realizasse um balanço mensal dos atendimentos e, aí sim, buscar alternativas para colocar a casa em ordem.

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